O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (25), em Guarapuava, na região central do Paraná, a autorização para a licitação da duplicação da PRC-466. O início da obra será da área urbana de Guarapuava até o distrito de Palmeirinha. Serão 11,52 quilômetros de novas pistas em concreto.O investimento neste trecho por parte do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Seil), está estimado em R$ 120,45 milhões.
A obra é uma das prioridades da gestão, apresentada no pacote de grandes projetos para os próximos anos. A licitação deve acontecer em maio. "Hoje autorizamos o primeiro lote, que vai do trecho urbano de Guarapuava até o distrito de Palmeirinha. Depois vamos soltar o segundo lote, até Turvo, e assim por diante. É uma obra que está com todo o dinheiro garantido, com o projeto todo finalizado. Agora o DER está apenas fazendo algumas revisões", detalhou o governador. Ele também explicou que a duplicação da PR-466 será em concreto, o que garante mais durabilidade da via. "É uma obra moderna porque estamos falando da mesma via de concreto que é feita nos Estados Unidos, na Alemanha. E o Paraná hoje é o estado que mais faz rodovia em concreto. E essa obra para nós é motivo de muita alegria porque por muito tempo a região central do Estado foi muito penalizada por não ter infraestrutura, não ter investimentos. Estamos revertendo isso", enfatizou Ratinho Junior.
O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, também destacou o fato de a duplicação ser em concreto. Além disso, na técnica chamada de whitetopping, a pista existente será restaurada porque o pavimento asfáltico existente passa por reciclagem e é aproveitado como base para a execução das placas de concreto do pavimento rígido.
Esta solução já foi empregada na restauração da PRC-280 no Sudoeste, entre Palmas e Pato Branco (com trechos já entregues, em obras ou com licitação em andamento)."Rodovia em concreto significa mais durabilidade, mais segurança e mais capacidade, porque temos fluxo pesado nessa rodovia de caminhões, caminhões de madeira, principalmente. Por isso é necessário um pavimento que seja muito mais resistente", ressaltou Sandro Alex.
Fonte: AEN